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Dízimos

Texto Áureo: Nm 18.21
Texto Devocion1: Hb 7.4-10


Minha é a prata, meu é o ouro diz o Senhor dos Exércitos (Ag 2.8). Tudo foi criado por Deus (Gn.1), logo não somos donos de nada, e, sim, mordomos de tudo que Ele coloca em nossas mãos.
Dez por cento dos nossos proventos não nos pertecem são dEle. A palavra dízimo quer dizer “décima parte’. Portanto, dar a décima parte do que se ganha é dizimar. As palavras (hebraicas) usadas no VT (velho testamento) são: MAASER, que aparece trinta e duas vezes; e ASAR cuja raiz significa acumular crescer “enriquecer".
No Novo Testamento (do vocabulario grego) aparece duas vezes a palavra DEKATOO (Mt23.23) dar a decima parte (Hb 7.6-9) três vezes a palavra APODEKATOO “dizimar (Mt 23.23); (Lc 11.42); (Flb 7.5); e quatro vezes DEKATE, OUAHT “décimo” (Hb 7.2, 4, 8 e 9).
Assim iniciamos a análise deste assunto, aprovado pela maior parte dos evangélicos, mas contestado por alguns. Quem sabe, até por alguém de sua igreja.
Que este estudo possa ajudá-lo a compreender por que é tão importante dizimar. E com alegria.



I. O DÍZIMO ENTRE OUTROS POVOS

1. O dízimo foi praticado por outros povos também. Não foi apenas entre os hebreus que existiu, na anliguidade, a prática de dar os dizimos pois outras culturas tambem o faziam Sabemos que, sob uma forma ou outra, ele existia em muitas culturas antigas. Através de livros que registram a história, tomamos conhecimento de que o dízimo era praticado entre os gregos, os romanos, os cartagineses e os árabes, fazendo parte da piedade religiosa desses povos.

2. A prática do dízimo é mais antiga do que a lei de Moisés. Abraão viveu mais de quinhentos anos antes de Moisés. E foi dizimista (Gn 14.18-20). Jacó viveu mais ou menos quatrocentos anos antes de Moisés. E também foi dizimista (Gn 28.20-22). Portanto, erram os que afirmam ser o dízimo coisa do Velho Testamento. Pois o dízimo e coisa de Deus, sendo Ele quem o estabeleceu e o aprovou como fonte de sustento para a sua obra na terra.

II. O DÍZIMO NO VELHO TESTAMENTO

1. Deus incorporou o dízimo na lei de Moisés. Com o advento da lei, o dízimo passou a ser prática obrigatória entre os israelitas, como mandamento divino (Lv 27.30-32). Tudo que é bom vem de Deus. O dízimo, sendo mais antigo do que a lei, pode muito bem ter tido sua origem em Deus. Ele pode tê-lo estabelecido em tempos mais remotos, para depois o incorporar ao seu código revelado a Moisés. Pois “toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes (Tg 1.17)".

2. A entrega dos dízimos dos moradores distantes. O lugar para a entrega dos dízimos, nos dias do V1 veio a ser a cidade de Jerüsalém. Em (Dt 14.24-25) há uma instrução para que os dízimos oriundos de lugares distantes, de onde seria difícil o transporte, pudessem ser vendidos e levado o seu valor em dinheiro. Dos lugares próximos eram levados os próprios produtos do trabalho, quer da lavoura, do gado ou de qualquer outra fonte de renda. Hoje, havendo igrejas espalhadas por toda parte, cada um pode entregar o seu dízimo no lugar onde mora. Até nisto o tempo em que vivemos nos é favorável.

III. O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

É verdade que no Novo Testamento encontramos maior destaque para a oferta do que para o dízimo. Mas isto não deve ser motivo para desprezarmos aquilo que Deus exige de nós e que deve ser feito com amor e generosidade. Quem defende a tese de que o Novo Testamento não fala de dízimo está enganado. E quem assim faz é porque não quer contribuir. O Novo Testamento fala muito sobre contribuição, incluindo dízimos e ofertas.

1. Jesus aprovou a prática do dízimo. Em (Mt 23.23), Jesus fala da prática da justiça, da misericórdia e da fé, sem omitir a do dízimo. Os mestres de Israel tinham acrescentado à lei de Deus, que é simples, uma imensidão de exigências, tornando-a insuportável. Jesus condenou tal atitude, dizendo: “E assim invalidastes a Palavra de Deus, por causa da vossa tradição” (Mt 15.6). Pelo fato de estarmos vivendo no tempo da graça e não da lei, não quer dizer que o Velho Testamento deva ser desprezado. Muito pelo contrário, somos guiados pela lei do Espírito. E Jesus, ministrando o ensino sob esse princípio, mostrou uma lei superior, mais exigente ainda (examine-se Mt 5.20-48). Quem procura razões para se convencer de que deve entregar os seus dízimos é porque não se entregou de fato ao Senhor. O bom mordomo faz isso com alegria.

2. Paulo ordenou a prática do dízimo. O texto de (1Co 16.2) fala de preparar uma contribuição de acordo com a prosperidade. Embora não use a palavra dízimo, parece estar tratando dele. Pois a oferta se baseia, não na prosperidade, mas no que se propõe o coração: “Cada um contribua segundo tiver pro posto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2Co 9.7).

3. Jesus recebe dízimos. O autor da carta aos Hebreus escreveu: ‘Aliás, aqui são homens mortais que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que uive” (Hb 7.8). Os“homens mortais” são os levitas; e “aquele de quem se testifica que vive” é Jesus. Ora, se Jesus recebe dízimos, recebe-os através da igreja. Cremos que disso ninguém duvida. Eis um poderoso argumento a favor do dízimo do cristão.

IV. Razões pelas quais o Novo Testamento fala pouco sobre dízimos. Vejamos dois grandes argumentos:

a) Os crentes do Novo Testamento davam tudo! O texto de (Atos 4.34-35) declara que, vendendo suas propriedades, “traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos Agora vem alguém querendo que os apóstolos digam:
Irmãos, vocês precisam dar o dízimo... Ora, dízimo de quê?

b) Jesus não se satisfaz apenas com o nosso dízimo. Prova disso é que os escribas e fariseus eram dizimistas fiéis (Mt 23.23) e Jesus disse: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” (Mt 5.20). Não é uma questão de dar um valor superior ao dízimo, mas dar o dízimo somado a uma fidelidade toai. Uma vida íntegra dedicada ao Senhor.


Muitas igrejas usam o dinheiro dos dízimos para construir templos e edifícios para educação religiosa, enquanto sustentam mal os seus obreiros, com a desculpa de que o dinheiro não dá. Misericórdia! Nesse caso, estão construindo com a vida de seus obreiros!
A igreja precisa abrir o coração para honrar aqueles que Deus chamou, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11-12). Quem assim age, obedecendo aos mandamentos de Deus, jamais terá falta, pois Deus diz: ‘Abrirei as janelas do céu e derramarei bênçãos sem medida” (Ml 3.10).
Em toda a minha vida cristã, jamais vi um crente dizimista arrependido por ter entregue seu dízímo. Pelo contrário, só tenho ouvido testemunhos de bênçãos, porque nosso Deus é fiel.
Seja você também fiel. Se não o era, torne-se fiel a partir de agora.

Mensagem ministrada pelo Pr. Alex Hossen
IBNVA - Quinta-Feira - 17/07/09



4 comentários:

Unknown disse...

A Paz do Senhor, prezados irmãos, li o texto http://www.ibnva.com/2009/07/dizimos.html e se possível for eu gostaria de um esclarecimento, segundo a Bíblia, sobre o dízimo baseado nos seguintes textos:

http://www.adventistas.com/fevereiro2001/paulo_dizimo4.htm
http://www.adventistas.com/fevereiro2001/paulo_dizimo1.htm
http://www.adventistas.com/fevereiro2001/paulo_dizimo2.htm
http://www.adventistas.com/fevereiro2001/paulo_dizimo3.htm
http://www.solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ComRiquezas/DizimoVT-X-DadivarNT-Anderson.htm
http://www.odizimoeagraca.com/olivro.htm
http://cristoeaverdade.net/cristo/index.php?option=com_content&view=article&id=194:dizimos&catid=35:estudos-biblicos&Itemid=29
http://cristoeaverdade.net/ESTUDOS/A_VERDADE_SOBRE_O_DIZINO.html

Por favor, eu gostaria de esclarecimentos baseados na bíblia não importando a denominação dos irmãos.

Este é um assunto que para mim não é bem esclarecido pelas igrejas, e quase todas elas dizem que se não dizimarmos estamos roubando a DEUS, não estou falando do nosso amor ao SENHOR e de ajudar as igrejas, mas sim da maneira que é pregado e cobrado o dízimo.

Deus abençoe,

Marcos

Pr Alex disse...

Prezado irmão, aqueles que abandonam o sentido do dizmo, é um forte indicio de que não quer contribuir e pegam em fabulas para ficar tranqüilos, quanto a obrigação Cristã. Bom... o dizmo é um questão de Fé, é claro que não provém da Lei Mosaica, por que vem antes da Lei de Moises, Abrãao deu o dizmo como ato de amor e gratidão, e foi incorporado na Lei, para o sustento da tribo de Levi, no NT, tem poucas passagens relacionadas ao Dizmo porque os irmãos davam tudo, claro que foi um problema de compreensão das palavras do Senhor, pois eles acreditavam que o Messias retornaria aqueles dias, por isso a venda de propriedades etc, o proprio Cristo consentiu no dizmo, quando interpelou os fariseus que davam dizmo de tudo mas esqueciam do amor, Ele disse que deveria observa o amor a misericórdia sem esquecer as outras, essas outras é o dizmo. O ato de contribuir deve ser levado em consideração por aqueles que são chamados de Cristão, para o sustento da obra do senhor Jesus.
É claro que defendemos que o dizmo também serve para abençoar familiar da igreja que estão precisando de ajuda, levantar oferta pra quê?, Podemos pedi oferta, mas a obrigação da igreja e assistir seus membros.
O assunto e extenso, mas temos esse espaço para pronunciarmos. valeu um forte abraço. Pr Alex Hossen

Unknown disse...

Somos Igreja e não pessoas ligadas a Lei para os Judeus!
Vocês são Malaquianos e desesperados por GRANA!
Conscientize sua igreja que para ser Igreja existe uma série de necessidades humanas à serem cumpridas.Tipo: Luz, água, salário dos Pastores (muito justo), light, telefone,etc...
Parem de ameaçar e exigir dos justificados em Cristo aquilo que Cristo não exige, ou responderão nos preceitos da Palavra contigos em Ezequiel 34.
Ou será que os Pastores-opressores entendem que a Profecia acima citada não os alcançara?

silas gomes de aguiar disse...

Os defensores da obrigatoriedade do dízimo afirmam que essa prática já existia antes da Lei, afirmação verdadeira;
Os defensores da obrigatoriedade da observação do sábado afirmam que essa prática também já existia antes da Lei, e que nos 10 mandamentos Deus deu ênfase na obrigatoriedade da observância do item em questão.
Assim sendo, fica claro, que cada um puxa "brasas para sua sardinha", hipoteticamente falando.

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